Lampejos
Beija meus pés pois que te quero aceso! Levanta da languidez da preguiça A ressaca
Beija meus pés pois que te quero aceso! Levanta da languidez da preguiça A ressaca
Ouve-se nos cantos a conspiração vozes baixas sussurram frases precisas escorre nos becos a lâmina
Algumas coisas quando se quebram são fáceis de consertar: uma xícara lascada uma estatueta de
Mal assomou à minha ansiosa vista o teu perfil que invoca o dos rajás senti-me
Ninguém quer confissões aqui. Nem reminiscências. É apenas uma questão de manter o foco. Por
Como se te perdesse, assim te quero. Como se não te visse (favas douradas Sob
No mistério do sem-fim equilibra-se um planeta. E, no planeta, um jardim, e, no jardim,
Se tanto me dói que as coisas passem É porque cada instante em mim foi
A voz de minha bisavó ecoou criança nos porões do navio. ecoou lamentos de uma
De tanta noite que dormi contigo no sono acordado dos amores de tudo que desembocamos
Eis que temos aqui a Poesia, a grande Poesia. Que não oferece signos nem linguagem
Este livro foi escrito por uma mulher que no tarde da Vida recria a poetiza
A memória lê o dia de trás para frente acendo um poema em outro poema
Antes que o mundo acabe, Túlio, Deita-te e prova Esse milagre do gosto Que se
Do imenso agora Vejo seus olhos Breve corrijo Longe desnuda Não os tenho mais.
Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito